Aquela imagem que tentaria esquecer...
Apeguei-me tanto e só aquela caixinha me salvaria,
Era como se ela tirasse a dor que sentia...
Eu a olhava como se fosse anestesia,
era a caixinha que parecia dizer que as coisas seguiriam...
Era a caixinha que eu tinha vontade de abraçar por não confiar em mais ninguém,
por não conseguir mais confiar em ninguém...
Era a caixinha de chá que aliviava tudo, me mandava para outro plano,
fazia com que eu percebesse que até vale a pena tentar de novo,
a caixinha de chá que virou companheira,
é mais fácil confiar em coisas abstratas, tudo que é concreto vem com sofrimento,
que tarda a ser entendido, mas não tarda a ser absorvido.
Cheirava a caixinha de chá...
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