E agora fantasmas,
Para onde vão migrar?
E agora pensadores,
Sobre o que vão pensar?
Durante anos e anos foram completamente loucos,
Obcecados com uma imagem distorcida.
O tempo enlouquece,
Quem tem plástico líquido em sangue.
Para acordar,
Agora já não basta mais gritar.
Pelos dias,
Pelas noites,
Tantos nobres,
Tantos podres.
Sinto-me fria diante de todos,
Ainda sinto o gelo desconfiado.
Com tantas derrotas,
Não penso em desistir.
Lembro-me do orgulho que me fazia sorrir.
Do que vingaria em prantos de lembranças,
De como sentiria ao topo do sucesso em mudança.
Qualquer caminho dura muito.
Continuar ou reprimir,
Varia de foco e intuito.
Venha refrescar,
Tantos momentos,
Faça-me delirar...
Limpe tudo que seria banal,
Atire-me em certezas e destrezas.
Um gosto que já não importa,
Amargo é realista,
Aumente suas provas,
Enquanto seu ego resiste.
E ali ontem,
Segui firme.
Novas imagens da mesma figura,
Uma arma que restringe!