12 de julho de 2012

Now

E agora fantasmas,
Para onde vão migrar?


E agora pensadores,
Sobre o que vão pensar?
Durante anos e anos foram completamente loucos,
Obcecados com uma imagem distorcida.


O tempo enlouquece,
Quem tem plástico líquido em sangue.


Para acordar,
Agora já não basta mais gritar.







Obra

Pelos dias,
Pelas noites,
Tantos nobres,
Tantos podres.


Sinto-me fria diante de todos,
Ainda sinto o gelo desconfiado.
Com tantas derrotas,
Não penso em desistir.
Lembro-me do orgulho que me fazia sorrir.
Do que vingaria em prantos de lembranças,
De como sentiria ao topo do sucesso em mudança.


Qualquer caminho dura muito.
Continuar ou reprimir,
Varia de foco e intuito.









Chuva e gotas

Venha refrescar,
Tantos momentos,
Faça-me delirar...


Limpe tudo que seria banal,
Atire-me em certezas e destrezas.