7 de julho de 2011

Observo

Quero e pego,
mas a cor não é real,
Fiz e peço, 
mas não entendo porque a culpa é desigual.


Momentos que observo a cada página,
Demonstro com vestígios o que não pode ser falado.
Cada novo movimento,
Precisa da maioria para não ser calado.


Alguns querem tanto, não fazem nada,
Alguns apenas fingem que são bons leais,
Mas a máscara está enferrujada,
Não tem onde esconder os canibais.


As coroas estão nos reis que demonstram desafeto.
Os senhores querem poderes e obséquio.
O trono está sujo,
A força está ganha.


Nada apenas que observo pode seguir constante,
Tudo que tenho apreço está cantando com as ruínas da floresta.
No seguinte momento estaremos como sempre,
Desatentos a tudo e ludibriados pelo mundo.



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