4 de março de 2011

Ofícios Humanos

Correria, palavras, nada com sentido... Um lugar onde ninguém é nada, apenas indo e vindo... Todos de passagem, num centro louco onde a desconfiança te chama e te clama, você não pode ver, não quer ver, segue sem rumo ou com rumo desconhecido, você tem que fazer isso...
Ofício humano, fazer tudo como se não fosse nada, andar pelas ruas como um robô, andar pelas ruas seguindo seu chip, todos estão loucos, não existe 'normalidade', todos são tudo e nada, a atenção já virou distração, assuma que você não quer e não consegue, a sociedade não quer que ninguém se liberte...


É necessário mais que um despertar sonoro para acordar, é necessário mais que claridade solar para levantar, as pessoas seguem, apenas seguem e sobrevivem... E a vida? A vida fica aonde? O último plano humano é viver, todo o resto vem antes...


Para viver não basta apenas ser, para viver você precisa ter, para viver pelas leis que criamos em um capitalismo desumano, precisa-se de tudo que não temos, de uma luta desnecessaria, enquanto isso sobrevivemos aos dias e aos anos como robôs. 


Esse é o ofício humano!

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