O contexto do sempre, Até o mesmo se cansa. Aquela vontade de ar... Parar, flutuar, Desenhar as pessoas, Desenhar as coisas, Desenhar todos...
O sem futuro ainda irá te dizer o que fazer, O sem futuro ainda irá te fazer lamber o chão da vergonha, O seu futuro é sem razão, O seu futuro poderá apenas ser um buraco do passado.
Solitária havia uma estrela no céu, Eu olhava esse semblante, Triste ela dormia, Meu rosto seguia.
Algumas horas, Sozinha ela acordava, Um pingo de sua lágrima, Em minha boca caiu.
Ela era o seu reflexo no céu, Do outro lado você estava, Assistia minha imagem também em estrelas, Até o dia que o encontro transformou tudo, E o céu estava com a noite mais feliz e brilhante.
Esperanças das pedras, Iludidos estigmas de feras, Enquanto o mármore é seu desejo, Eu alcanço o castelo de água, Água pura, que se torna alívio. Sua cobiça, inveja, veneno, Ficam longe desse castelo!
Visão totalmente branca, O que dizer agora? São gritos dali, Pisões daqui, Medos que se alteram... Lágrimas que doem, Vontade de gritar... De continuar inútil, escondido num quadrado escuro de quarto.
Não sirvo, não consigo, nunca estabeleço... Fugir em goles, Goles que acabam quando o sentimento volta.
Agonia e medo, Afinal é igual, Nossa explosão interna, Por não conseguir ser perfeito nunca.